O Início

O industrial de tecelagem Max Wirth imigrou da Suiça para o Brasil, em 1926, com o objetivo de tornar-se empresário rural no eixo onde os ingleses construíam uma ferrovia. Fundou então a Fazenda Paredão.
Sempre muito atento ao mercado mundial, decidiu tornar a Paredão um polo de testagem de novas tecnologias e variedades de grãos, café, gramíneas, laranja, algodão, mandioca e outras culturas, tornando-se referência em padrão de excelência.

Projetos Grandiosos

A capacidade visionária de Max Wirth o direcionou para o segmento canavieiro, o que viabilizou a implantação de um grande projeto: a construção da primeira usina de açúcar do oeste do Estado de São Paulo.
O sucessor do pioneiro Max Wirth, Hans Peter Wirth, engenheiro agrônomo, formado na Universidade Politécnica de Zurich, assume o comando da Fazenda Paredão a partir de 1950 implantando um olhar técnico mais apurado aos negócios.
A opção pela pesagem regular permitia rigoroso descarte de touros. Altos investimentos em melhoramento genético eram realizados.
Em parceria com a Fundação Rockefeller, a Paredão implanta outro grandioso projeto: a fundação do primeiro laboratório de fabricação de vacinas contra a febre aftosa no país.

A Transição

A partir de 1975, a geração sucessora de Hans Peter Wirth prepara-se para vencer desafios, uma nova divisão de terras é realizada exigindo diretrizes adequadas para o aumento da produtividade em menor espaço de terra.


Produtividade e Sustentabilidade

A consciência da necessidade de preservação ambiental, adotada como premissa desde 1950 pela Fazenda Paredão, está presente nos critérios de inovação tecnológica e produtividade, tanto na agricultura quanto na pecuária, refletindo em bem-estar para a sociedade.
Diante dos desafios econômicos de origem mercadológica ou climática, enfrentados diariamente pela agricultura, as fazendas recorrem à diversidade na produção, como:

• Criatórios de cavalos da raça Manga-larga Marchador.
• Gado Nelore - reprodutores e matrizes, com valor genético agregado, vendidos em leilão ou comercializados diretamente na fazenda.
• Produção de leite pasteurizado do tipo B, comercializado diretamente nos pontos de venda.
• Plantação de café com qualidade de exportação.
• Culturas anuais de milho e/ou sorgo para silagem ou produção de grãos.
• Cultivo de seringueiras.

 













 

A Tradição Visionária Continua

Nelson Pineda, engenheiro químico formado pela Universidade de Genebra na Suíça, assume em 1980, ao lado de sua esposa Claudia, o comando da Fazenda Paredão. Mantendo a tradição visionária da família, informatiza o sistema de produção, contabilidade e gestão de pessoas. Novos programas de seleção genética são implantados, gerando dados de produção que possibilitam avaliações genéticas – DEPs responsáveis por diversas teses e publicações internacionais.
A criação de cavalos da raça Manga-larga Marchador iniciou-se também em 1980 com a compra do reprodutor Xerife AJ e éguas provenientes do sul de Minas Gerais, impondo morfologia forte e seleção funcional, continuada posteriormente pelos reprodutores Netuno e Pensamento de Santa Lucia.
Mais uma vez a Fazenda Paredão implanta projeto revolucionário: avaliação de desempenho andrológico e sexual correlacionado a taxa de prenhez do rebanho. Estes estudos deram origem a diversas publicações e palestras, proferidas em âmbito nacional e internacional, inclusive no Congresso Brasileiro de Reprodução Animal de 1997.
A busca incessante pelo aprimoramento de desempenho de fertilidade conferiu a Nelson Pineda, em 1996, o prêmio Mérito Pecuário ABCZ.
A Paredão sai na frente novamente e lança modalidade inovadora de venda de gado: o leilão realizado em fazenda e o primeiro leilão no Brasil da raça Nelore, cujos animais comercializados possuem avaliação genética combinada com exame andrológico e teste de desempenho sexual. Esta iniciativa repercutiu positivamente na mídia e projetou a Fazenda paredão em capas de revistas especializadas, matéria no Jornal O Estado de São Paulo – Suplemento Agrícola e o programa Globo Rural, da TV Globo, no ano de 2000. Na mesma época, a Paredão consolidou a produção de leite tipo B, com a instalação de uma das primeiras miniusinas do Estado de São Paulo.
Em 2007, foram adquiridas terras no oeste da Bahia, para uma nova expansão. Parte das matrizes do rebanho de seleção foram deslocadas para as Fazendas Lagoa e Brauna do Paredão no município de Wanderley.